Após ter escrito e publicado no meu blog a história do Malhado, aconteceu-me algo, tipo conto de Natal.
A caminho de casa para o almoço, deparamo-nos com um cão, de pequeno porte, no meio da estrada a cambalear. Ia em direcção à minha casa.
Paramos o carro e ao chegar ao pé dele vi uns olhos trites...tristes...cansados...
Estava magro, mal se aguentava de pé.
Decidi, como era de porte pequeno talvez conseguisse um dono.
Levamos o pobrezinho à clínica e como diagnóstico teve a velhice e um grande sopro no coração. Era velhinho e cardíaco.
Por ironia do destino, perdemos um cão cardíaco há pouco tempo e que ainda era relativamente jovem, o Bethoven.
E, por ironia do destino, um outro cão, também ele cardíaco mas agora velhinho, surgiu no nosso caminho.
Agora já foi medicado, já tomou um banho oferecido por um grande amigo e irá ficar connosco.
Recebeu o nome de Kluto.
Possivelmente, não terá muitos anos de vida, mas viverá o tempo que lhe resta com dignidade e envolto de carinho e amor.
Agora, dorme tranquilamente num lugar aconchegante.
Que os deuses dos animais me dêem coragem, força e algum dinheiro para poder continuar...
Não comprei presentes para nós…ficarei com o Kluto, como um grande presente, simbolizando o Natal que luto por fazer todos os dias.
Bem vindo ao meu mundo Kluto.
Natália Vieira
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