"Se tens um coração de ferro, bom proveito. O meu, fizeram-no de carne, e sangra todo o dia." José Saramago

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sábado, 22 de janeiro de 2011

Cadela a precisar de um lar...




Esta cadela está no Caniço de Baixo. É muito meiga e está muito triste.
Se alguém quiser adoptá-la eu arranjo forma de a esterelizar.
Por favor divulgue...
Obrigada

Natália Vieira

Can you help? January 2011

Can you give this beautiful female dog a good home? She has been abandoned in Caniço de Baixo.

Please get in touch with Natália Vieira. natalia @netmadeira.com or natalia@sapo.pt

sábado, 15 de janeiro de 2011

Camões, um gatinho a precisar de ti...

Hoje vou contar uma bela história, uma história com um final semi-feliz, proporcionada pelos veterinários da Vetmedis.

Camões, pois decidi chamar-lhe assim, pelos menos enquanto não encontrar dono, é um gato muito querido que teve a má sorte de ter sido atropelado.

O dono levou-o à clínica e, dado à quantidade de facturas que o mesmo tinha, deu ordem aos veterinários para o “abaterem”.

Só que este gato, mesmo todo partido, não parava de fazer ronrom e de inundar a clínica com uma magia magnífica. Parecia estar a pedir ajuda com os seus olhos, com o seu ronrom, com o seu carinho.

Camões tinha hipóteses de sobrevivência e, mesmo depois da clínica ter oferecido tudo ao dono do gato, cirurgia, internamento, tudo gratuito, este manteve a sua decisão, a de abatê-lo.

Decididamente, este má dono, já não queria este gatinho ferido e sem um olhinho…

O dono foi embora e eles, veterinários, entreolhando-se, não tiveram coragem de lhe tirar a vida.

Camões era um conquistador nato, ali, mesmo todo partido e com sangue pelo nariz e boca fora, estava a pedir ajuda e não desistia de lutar pelo seu espaço no Planeta.

Por entre sangue e dor, ronronava aos veterinários com uma dedicação impressionante.

Assim, estes veterinários, e isto na minha opinião, tiveram uma atitude fenomenal!

Ajudarem o Camões sem pedir nada em troca!

Magnifico amigos! Magnífico! Estou muito sensibilizada com o que fizeram!

Hoje, Camões está bem e, após ter sido operado já se encontra em recuperação.

Reconstruíram-lhe o maxilar, cozeram o seu espaço sem o olhinho e já está pronto para a guerra novamente.

É um gato amoroso, dedicado muito, muito querido que aguarda alguém que o possa amar.

Amigos dos Animais, apelo aqui, adoptem este nosso amiguinho!

Acredito que ele dedicará a sua vida a ronronar carinhosamente para ti e amar-te-á para todo o sempre.

Vamos todos ajudar o Camões e apoiar a atitude exemplar da Vetmedis!

Com atitudes destas, provenientes de muitos mais amantes dos animais, teríamos de certeza, um Mundo melhor.

Para quem estiver interessado em conhecer o Camões, este estará na Vetmedis das Madalenas, a partir de segunda-feira.

A clínica suportou todas as despesas para com o animal, só tens que o adoptar e amá-lo, recompensando-o assim, das dores já sofridas.

Vá lá, vai conhecer o Camões…

Compartilhe esta mensagem aos seus contactos por favor...

Obrigada!

Natália Vieira

Que história tão triste...



O cão Leão guarda o túmulo da sua dona, Cristina Maria Cesário Santana, morta nas chuvas que atingiram a Região Serrana do Rio de Janeiro nesta semana. Segundo a agência de notícias France Presse, que registou a imagem do cão neste sábado (15) no cemitério de Teresópolis, o animal está há dois dias no local onde a sua dona foi enterrada.

Esta imagem resume o quanto os cães, que são abandonados às centenas todos os dias, são fieis, leais, solidários, companheiros. Nós, animais humanos, temos muito a aprender com os animais.

Fonte: Anda

http://www.liveloveandcare.org/blog/2011/01/cao-guarda-o-tumulo-da-sua-dona-morta-nas-chuvas-do-rio-de-janeiro/

Feliz Ano de 2011 e Branquinha






Olá a todos os Amigos dos Animais.
Começo por pedir desculpas por não ter escrito nada, nem desejado um Feliz Ano, mas é que o meu fim e início de ano não foram muito bons e só agora posso respirar um pouco.
E como mais vale tarde do que nunca, a todos, um Feliz Ano de 2011!

Agora,
Lembram-se da Branquinha? A gatinha que retirei do Alpino?
Pois é, ela decidiu voltar para lá.
Passou umas férias na minha casa, engordou, colocou-se forte, deixou-nos com a conta gorda por pagar mas, explicou que era mais feliz nos jardins do Alpino a brincar com as pernas da empregada de quartos e fez as malas e voltou para o seu refúgio...
Já dei dicas ao pessoal de lá de como elas têm que cuidar do que resta das orelhas dela e, como ela está no meu local de trabalho posso vê-la quando quiser.
Tudo bem querida, desejo-te muita sorte e que sejas feliz. Sabia que corria esse risco pois já eras adulta. Mas o amor é mesmo assim, ajudamos e não exigimos dependência em troca.
Deixo aqui umas fotos do antes e do depois e uma vez mais votos de muita sorte.
Beijos Branquinha, fica bem :))))

sábado, 25 de dezembro de 2010

O Kluto tinha dono...


Estou triste e feliz ao mesmo tempo... Lembram-se do Kluto, o cão que tirei da rua? Apareceu o dono dele. Um vizinha do Caniço de Baixo soube que o tinha encontrado e veio ontem busca-lo. Tinha saído de casa e ela andava à sua procura. Disse-me que tinha 14 anos e que estava muito velhinho. A minha primeira reacção foi de não lhe entregar o cão pois ele estava doente e precisava de cuidados. Depois, tal como qualquer outro cão, fiel ao seu dono, vi os olhinhos dele a olhar a dona. Tinha-a reconhecido...
A senhora também tem vários cães, recolhidos da rua mas não tem disponibilidades financeiras para os ajudar como queria. Entreguei-lhe todos os medicamentos e fiz-lhe prometer que iria dar tudo o que ele precisasse até ao fim dos seus dias.
A revolta desapareceu quando me lembrei que, se não tivesse um grande amigo que me ajuda a pagar as dividas dos animais faseadas, também eu não poderia ajudar os nossos amigos, logo, a senhora é só mais alguém que faz o que pode.
Diz ela que "catava" as pulgas e que ele só estava sujo pois tinham tido obras lá em casa.
Enfim...esta foi a minha história de Natal. O Kluto que não tinha esse nome, passou 1 dia e meio na minha casa mas depois voltou para o lar que conhecia à 14 anos. Se era o melhor ou não...nem todos têm o que desejam.
Já tenho saudades dele...

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Kluto - a história real




Após ter escrito e publicado no meu blog a história do Malhado, aconteceu-me algo, tipo conto de Natal.

A caminho de casa para o almoço, deparamo-nos com um cão, de pequeno porte, no meio da estrada a cambalear. Ia em direcção à minha casa.

Paramos o carro e ao chegar ao pé dele vi uns olhos trites...tristes...cansados...

Estava magro, mal se aguentava de pé.

Decidi, como era de porte pequeno talvez conseguisse um dono.

Levamos o pobrezinho à clínica e como diagnóstico teve a velhice e um grande sopro no coração. Era velhinho e cardíaco.

Por ironia do destino, perdemos um cão cardíaco há pouco tempo e que ainda era relativamente jovem, o Bethoven.

E, por ironia do destino, um outro cão, também ele cardíaco mas agora velhinho, surgiu no nosso caminho.

Agora já foi medicado, já tomou um banho oferecido por um grande amigo e irá ficar connosco.

Recebeu o nome de Kluto.

Possivelmente, não terá muitos anos de vida, mas viverá o tempo que lhe resta com dignidade e envolto de carinho e amor.

Agora, dorme tranquilamente num lugar aconchegante.

Que os deuses dos animais me dêem coragem, força e algum dinheiro para poder continuar...

Não comprei presentes para nós…ficarei com o Kluto, como um grande presente, simbolizando o Natal que luto por fazer todos os dias.

Bem vindo ao meu mundo Kluto.

Natália Vieira


quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

História de Natal


A noite estava gelada e os chuviscos, faziam com que as ruas estivessem desertas.
Malhado, arrastava-se pelo passeio de cabeça tombada, deixando que a chuva miudinha, encharcasse o seu pêlo cumprido e sujo que um dia já fora belo.
“Ali parece estar um bom lugar para dormir. Pelo menos estarei abrigado da chuva se ela cair.” – pensou.
Doía-lhe o estômago, já não se recordava a última vez que comera e sentia-se fraco e cansado.
Aconchegou-se num recanto da loja de brinquedos e preparou-se para passar a noite.
O calor das luzes da montra, aqueciam ligeiramente o lugar tornando-o menos realista.
“Que belos aqueles brinquedos! Parecem os brinquedos do meu amigo...” – recordou o cansado cão com os olhos cheios de água.
Malhado recordava-se perfeitamente do dia em que o tinham abandonado. Sem uma palavra e rodeado de um secretismo, tinham-lhe atirado do carro em andamento.
Não tinha tido tempo para se despedir do seu amigo e, embora já se tivesse passado alguns meses desde aquele dia, as feridas no corpo de hoje, oriundas da vida de rua, não doíam tanto como a grande ferida da alma.
Ultimamente, aquela dor no coração parecia querer terminar o seu sofrimento e ansiosamente, aguardava por esse dia.
Já perdera as esperanças, já perdera as esperanças de voltar a viver.
A vida da rua ensinara-lhe muito, e, uma das principais lições fora a de que o Humano, já perdera a capacidade de ver com verdadeiros olhos de ver, já perdera a capacidade de amar.
Malhado olhava o Homem com pena e chamava-o, o “cego”. Achava que ele estava cego de sentimentos e refugiava-se no Mundo do materialismo, pois tinha medo de amar.
Interrompendo os seus pensamentos, um carro a grande velocidade, projectou uma poça de água, acumulada na berma da estrada, para o abrigo. Malhado tinha agora o seu abrigo molhado.
Encolhendo-se ainda mais, rendeu-se à sua triste sorte e decidiu ficar ali mesmo.
Tinha começado a chover fortemente e a noite prometia ser de tempestade. Não tinha tempo de procurar outro lugar.
Fechou os olhos e começou a relembrar o tempo de felicidade da sua vida. O que via era um cão fresco e saudável, correndo e brincando na relva com o seu amigo.
Sabia que ainda era novo, mas já não acreditava que aqueles momentos voltassem.
“O que isto? Hum, caramba novamente aquela dor...forte desta vez...” – pensou ganindo devagarinho – “Seria real ou seria do sonho?!”
Mas não era sonho, era real.
O seu coração deixara de lutar contra a dor e rendera-se às circunstâncias.
Seu corpo magro e molhado iniciou o processo de arrefecimento.
Malhado dormia agora para sempre.
Deixara-se levar pelos seus maravilhosos sonhos e recordações e, a dor, para todo o sempre desaparecera, transformando-se ela agora, no seu passado.
Se olharmos o céu agora, veremos de certeza a estrelinha da alma do Malhado. Estará brilhando intensamente, junto de todas as outras que sofreram e morreram, vítimas da falta de visão do Homem.

Natália Vieira

FELIZ NATAL


FELIZ NATAL A TODOS OS AMIGOS DOS ANIMAIS!
Que o espírito de Natal ajude os muitos animais abandonados que sofrem no dia a dia.

Natália Vieira

domingo, 19 de dezembro de 2010

Uma vez mais...obrigada Doris





Luna – Duma – Luna

A Luna partiu da SPAD a dia 12 de Agosto.

Já havia uma Luna no Centro para Cães Polares, e por isso chamaram-na “Duma”. No inicio tinham problemas com ela. Ela não teve idea nenhuma o que fazer com uma trela. Andou passeando em tres dimensões. Pouco a pouco ela aprendeu. Aprendeu umas palavras alemãs também.

Em Novembro uma família à procura de um segundo Husky trouxe o Husky que já tinham, para ver se os dois gostariam um do outro. Depois da segunda visita decidiram e levaram a Duma para casa. Agora ela chama-se Luna outra vez.

Doris Mitchell

ANIMA Hilfe für Tiere e. V.

E espero que um dia, as pessoas entendem que estes cães não são felizes em terras como a nossa, quentes. Que deixem de os comprar para depois os abandonar.
Natália Vieira

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Outro amigo ajudado pela Doris e Anima



"Olá a todos,
A Tuga, que partiu para a "Anima" na Alemanha na Quinta Feira passada, já fez uma visita à cabeleireira. Envio como anexo duas fotos dela e também da Luna que afinal tem donos.
Cumprimentos,"
Doris mitchell

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Mensagem da amiga Doris Mitchell



Olá a todos.

Envio como anexo duas fotos da cadela "Catarina", agora "Candy" no seu novo lar. Ela partiu para a "Anima-Hilfe für Tiere e. V." a dia 7 de Septembro.

Melhores cumprimentos,
doris mitchell

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Uma grande história, a do cão Canelo



Uma hitória muito triste que me tocou imenso...

Se existe amor verdadeiro, esse amor está aqui, neste cão.

Espero que ele esteja agora, bem perto do seu amado dono, passeando por ruas, por nós desconhecidas.

Leiam a história abaixo, a história do Canelo.




Natália Vieira

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Notícia chocante no nosso país!


Cães vivos usados como cobaias na universidade

Esterilizações, castrações, simulações de cesarianas e anestesias. A todas estas práticas foram sujeitos animais saudáveis enviados pelo canil municipal para a Universidade de Évora e servirem de "cobaias" a alunos do curso de Medicina Veterinária. Depois, eram abatidos.
A situação, ilegal e que viola todos os diplomas que regulam os direitos dos animais, arrasta-se há vários anos, mas só agora foi denunciada ao JN por vários ex-estudantes e actuais veterinários que se mostraram indignados com o recente abate de sete cães no canil, cinco dos quais com processo de adopção em curso.
Os relatos são feitos na primeira pessoa, mas quase todos os autores pedem o anonimato por se tratar de um meio pequeno e da ligação que os une às instituições visadas. "No meu primeiro ano do curso foi utilizada uma cadela para a parte da prática da disciplina de Anestesiologia. Todos os dias, de segunda a sexta-feira, aquele animal foi anestesiado e acordado. Até que no último dia foi abatido", refere uma aluna. No segundo ano, o cenário piorou, com cães a serem "abertos para aprendermos como se retira órgãos, como o baço. Por ser demasiado cruel, não voltei às aulas".
Cesarianas em não grávidas
Situações confirmadas por uma ex-aluna do mesmo curso e que agora exerce numa clínica em Évora. "Cheguei a simular cesarianas em cadelas que não estavam grávidas e retirei órgãos, como o útero e os ovários". Tudo isto "em animais vivos e sem doenças".
Do Sabugal chega o depoimento de Ana Lúcia, a única veterinária que não teme represálias. Em Maio pagou 700 euros por uma formação em Ecografia na Universidade de Évora (UE), de onde saiu "absolutamente chocada". Recorda terem sido utilizados pelo menos três animais vivos e sem doenças nas aulas práticas e que no final eram eutanasiados. "Estavam cheios de pulgas e carraças. Alguns colegas até foram picados. Uma cliente minha queria adoptar uma cadelinha, mas não foi permitido. As ordens eram expressas, qualquer cão que entrasse no Hospital Veterinário era para ser abatido. Não podia salvar todos, mas ao menos uma poderia ter sobrevivido", recorda.
Ao que o JN apurou, os animais que são enviados para a UE permaneceram no canil pelo menos durante oito dias, prazo a partir do qual a lei define que passam a ser "propriedade" da autarquia. Várias fontes garantem que "a saída é feita de forma regular". Entre as duas instituições existe um protocolo assinado "há cerca de seis ou sete anos" mas que, segundo o responsável do Hospital Veterinário, "apenas para incineração de cadáveres".
Confrontado com as várias acusações que contrariam esta afirmação, José Tirapicos Nunes começou por dizer que as desconhecia "em absoluto" para, pouco tempo depois, admitir que "possam ter ocorrido algumas situações pontuais de exames feitos em animais vivos". Ainda assim, fez questão de frisar que "não houve qualquer sofrimento infligido aos animais, uma vez que todos foram anestesiados". Por outro lado, "o veterinário municipal já tinha decidido que iam ser abatidos. A única diferença é que foram eutanasiados na universidade e não no canil", remata.
Duas ilegalidades
Advogada e sócia de diversas associações de defesa dos animais, Alexandra Moreira diz estarem a ser cometidas "pelos menos duas ilegalidades. Os animais não podem ser utilizados para fins didácticos nem cedidos pelos canis a outros que não sejam particulares ou associações zoófilas".
O presidente da autarquia, José Eduardo Oliveira, remeteu explicações para o veterinário municipal. Às acusações, António Flor Ferreira respondeu assim: "Estou a conduzir e a trabalhar desde as 5 da manhã. Já fechei a loja". Depois, desligou o telemóvel.
Marisa Rodrigues
publicado a 2010-11-18 às 00:51
http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=%C9vora&Concelho=%C9vora&Option=Interior&content_id=1713292