"Se tens um coração de ferro, bom proveito. O meu, fizeram-no de carne, e sangra todo o dia." José Saramago

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sábado, 28 de novembro de 2009


DNOTICIAS.pt - Serviço de documentação e impressão
Sem mãos a medir
PATA recolhe cadelas e descobre duas ninhadas com nove cachorrinhos

Data: 27-11-2009

Os voluntários da associação PATA não sabem já o que fazer às ninhadas de cães e gatos que recolheram nas últimas semanas. Não há donos para tantos animais e, quem gosta de bichos, tem a lotação completa, às vezes só aceita mais um por caridade.

Alertada pela reportagem do DIÁRIO sobre os animais abandonados no Rabaçal e na Choupana, a associação conseguiu recolher alguns cães, entre os quais duas cadelas e nove cachorrinhos. Sem lugar onde os deixar, tanto as cadelas como os filhotes estão numa clínica veterinária ('Vetmedis', em Machico) à espera de adopção.

Três dos cães bebés foram adoptados, mas o problema parece não ter fim e, nos últimos dias, chegaram mais duas ninhadas à associação PATA. "Recolhemos uma cadela que, no dia seguinte, teve uma ninhada de três cachorrinhos. E, na área da Quinta do Lorde, encontrámos dois cães pequenos, ainda de olhos fechados que foram alimentados de biberão".

Fátima Gonçalves, a responsável pela PATA, abana a cabeça, enquanto segura um dos cachorrinhos recolhidos. Está doente e a soro, as condições do nascimento não foram as melhores, mas a voluntária da associação tem esperança, há-de recuperar. As despesas na clínica são por conta da PATA, tal como as esterilizações de todas as cadelas recolhidas.

Mesmo assim, com as despesas pagas, não tem sido fácil encontrar um dono para tantos animais abandonados. "Há sempre mais cães e mais gatos pequenos abandonados. As pessoas ainda não perceberam que a única solução para este problema é a esterilização de cadelas e gatas". As casas dos voluntários, dos conhecidos e amigos estão cheias, todos têm mais animais do aqueles que deviam ter.

"As pessoas não esterilizam porque dizem que é muito caro, porque é bonito ter uma ninhada e acreditam que vão encontrar um dono para todos os cachorrinhos". Só que nem sempre é assim, não há tantas pessoas disponíveis para ter um animal de estimação". E, enquanto não se avançar com uma campanha de esterilização, as histórias de cães e ninhadas abandonadas vão continuar a repetir-se. Para já, a PATA tem várias ninhadas à espera de um dono, simpático e responsável, que não os abandone depois de crescidos.

PATA desiste da instância na acção contra os municípios da região

A associação PATA desistiu da instância na acção movida contra os municípios da Madeira, cujo julgamento estava agendado para Janeiro de 2010. Uma acção motivada pelo alegado não cumprimento da legislação municipal relativamente aos animais. A informação foi avançada pela dirigente regional da associação, Fátima Gonçalves, à margem do jantar de beneficência realizado ontem pela PATA. Uma decisão baseada no facto de terem sido alcançados os principais objectivos, nomeadamente "que o canil do Porto Santo deixasse de ser uma arena" e que "as pessoas começassem a falar mais dos animais e tivessem mais alguma sensibilidade para o assunto". No jantar de ontem, que serviu para angariar fundos para as actividades da PATA, Fátima Gonçalves apelou "à esterilização dos animais", bem como à "consciencialização" em relação à adopção dos animais. Porque, realça, adoptar não pode ser visto como "um capricho", já que representa "encargos e responsabilidades" que não podem depois ser descartados.

Marta Caires e Nélio Gomes

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sábado, 21 de novembro de 2009

Madeira4u

A nossa amiga Doris Mitchell, deu-nos uma grande ajuda e pediu ao Madeira4u para publicar todas as nossas histórias.
Obrigada Doris pela ajuda, és uma grande mulher!
Beijinhos!

Cliquem no site abaixo para ver as notícias.

http://www.madeira4u.com/


Natália Vieira

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Muito mas muito difícil de ver e ouvir...

Por favor, cliquem no site abaixo e vejam e ouçam este video...
Conheço a realidade dos animais, mas, até agora, estou com um nó na garganta e as lágrimas nos olhos... É sempre triste recordar algo que nós queremos esquecer que existe a cada minuto...
Que este video sirva para abrir mentes e clarificar a situação real. Todos nós somos responsáveis por isto quando: compramos animais, quando colaboramos com a procriação animal, quando não esterilizamos os nossos animais, quando conhecemos a realidade e nada fazemos...
Repassem...reenviem...dêem o mesmo a conhecer...

É sensibilizando que um dia, poderemos evitar a morte de milhares e milhares de animais por ano. Aqui na Ilha, os números também ultrapassam os milhares, neste que é um território tão pequeno!

Aqui está:

http://www.youtube.com/watch?v=j_iZ8M5vSmU

Natália Vieira

Os nossos amigos!

Porte grande

Porte pequeno / médio

Olá!

Conhecem estes nossos amigos?! Claro que não!

Então apresento-vos! São os filhotes das nossas lindas cadelinhas da Choupana e do Paul que aguardam um dono, um bom dono que os adopte e que os ame!

Não são uns queridos!!?!?!!

Estes nossos amigos são muito amorosos, sociáveis e merecem uma nova oportunidade!

Não se esqueça que para além deles, também as mamãs e muitos animais que estão na PATA, aguardam a realização de um sonho...um lar...um dono...

Ajude-nos a ajudar e adopte um destes seres magníficos!

Não compre cães! Não favoreça a procriação de animais!

Com tantos animais a precisarem de dono, acha justo que ainda se continue a fazer negócios e trocas com animais?

Já pensou, no que poderá estar a acontecer, com os animais de criadores que não conseguem dono?

Já pensou no que acontece aos animais que se oferecem por aí e que depois, após deixarem de ser novidade, são abandonados ao seu destino?

Caso esteja interessado em ajudar estes nossos amigos ou outros, entre em contacto com a VETMEDIS (291 744552), com a PATA (pata@pata.pt), ou ajude-nos a divulgar!

Por favor... contamos consigo...

OBRIGADA!!!

Natália Vieira

sábado, 14 de novembro de 2009

Adopte!

Estes amiguinhos estão na Clínica da Vetmedis nas Madalenas (telefone nº 291744552)
Foram encontrados na rua e agora aguardam um coração enorme que lhes dê um lar.
ESTES QUATRO GATINHOS PRECISAM DE UM DONO e aguardam por si na Clínica que lhes tem salvo a vida.
Ajude-os e ajude-nos a ajudá-los! Adopte um...
Obrigada!


Não esqueça também que ainda estão à espera de um dono, os nossos amigos do Rabaçal e da Choupana assim como os seus lindos filhotes!

Caso queiram ajudar entrem em contacto por favor com a PATA - pata@pata.pt ou com a VETMEDIS (291744552) - vetmedis@netmadeira.com
Obrigada e ajude a divulgar.


Natália Vieira

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

A história que está a marcar os Amigos dos Animais, teve novos desenvolvimentos.
Foi-me informado que as cadelas encontradas na Choupana, agora sob a protecção da PATA e da VETMEDIS, afinal não estavam sós...
Os veterinários, após exames de rotina, descobriram que as tetas das nossas meninas tinham leite...
Juntando novamente esforços, as nossas amigas foram levadas ao território de onde tinham sido resgatadas e... imaginem?
Confiando nos nossos herois salvadores, as nossas amigas apresentaram a sua família!
Levaram o pessoal junto aos seus filhotes!!!
É verdade! Elas tinham filhotes!
Agora estão todos bem, ao cuidado de pessoas que estão lutando para os ajudar, mas o número para adoptar aumentouuuuuu.....

Apelo aqui aos Amigos dos Animais que adoptem um destes nossos amigos!
Dêm um lar a um deles!
Acolham um deles!
Com uma história magnífica como esta, só poderá ser um bom presságio, não concordam?
Entrem em contacto com a Associação PATA, com a VETMEDIS ou comigo.
Estes amigos precisam de si...AJUDE...
Obrigada

Natália Vieira

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

À espera de um lar...AJUDE!

Parece que os nossos amigos já estão a salvo!
Com o magnífico trabalho da Dª Fátima e da sua Associação PATA e da VETMEDIS, os cães da Choupana e do Paul estão a salvo!
Confesso que esta noticia comoveu-me imenso!
Estou a começar a acreditar que a união faz a força e que estão a começar a surgir pessoas que, com o seu amor e vontade de vencer, estão a conseguir trabalhar no terreno e melhorar algo.
É claro que esta história não terminará aqui...
É claro que irá a continuar a existir gentinha sem escrúpulos que irá continuar a abandonar e a maltratar animais!
O que me coloca mais optimista é que, estas pessoas estão mais "vigiadas" e "controladas".
Mas, para que a justiça se faça e para que se evite situações deste género é imprescindível que todos nós trabalhemos em conjunto!
É importante que todos têm a coragem de os acusar para que os mesmos sejam punidos por actos iguais ou semelhantes.
Uma vez mais os culpados desta história permanecerão no anonimato... até um dia...
Da minha parte, do fundo do meu coração só tenho a agradecer ao trabalho da PATA e da VETMEDIS!
Parabéns!

Quanto a todos os leitores... estes cães estão a precisar de um lar!
Já sofreram imenso e agora precisam de PAZ, CARINHO e AMOR!
Se acha que consegue oferecer estes simples sentimentos a estes nossos amigos ou conhece alguém que o consiga por favor entre em contacto connosco.
Gostaria de solicitar também, não só pela dedicação mas também pelo excelente trabalho que têm feito na Madeira em prol dos Animais, muitas delas no anonimato, que apoiem a Associação PATA.
Se não for com dinheiro com ração ou outros materiais necessários ao bem-estar de todos os animais ao cuidado desta Associação. Para quem não a conhece, esta Associação NÃO PRATICA A EUTANÁSIA, mas acolhe e tenta encontrar um lar para todos os animais que precisem de ajuda.
Se quer adoptar um animal, contacte a PATA!

Não colabore com a procriação quando muitos são os animais que aguardam um lar!!

Vamos todos trabalhar em conjunto!
Não esqueçam!
Se cada um de nós fizer um pouco pelo "nosso Mundo" que nos rodeia, estaremos a mudar uma parte do nosso Mundo e a contribuir para o melhoramento do todo.

Obrigada!

Natália Vieira

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

E mais histórias da Pérola do Atlântico...





Uma reportagem do DN de Domingo.
Nem imaginem o que faria se apanhasse alguém a fazer isto...
Gentinha ridícula! Gentinha mesquinha! Gente nojenta!
Abandonar cães em zonas desertas. com frio, nevoeiro e sem a miníma possibilidade de estes animais sobreviverem.
Até para os que trabalham diariamente para ajudar os animais abandonados é muito difícil descobrirem este tipo de situações!
Se alguém for para aquelas zonas e os conseguir apanhar, entrem em contacto comigo por favor!
Obrigada
Natália Vieira
DNOTICIAS.pt - Serviço de documentação e impressão
Paul da Serra é 'depósito' para cães abandonados
Animais têm sido abandonados em zonas remotas como o Paul da Serra e Choupana, e lutam até morrer pela sobrevivência
Data: 08-11-2009
Confuso, molhado até aos ossos, um pequeno cão deambula entre os automóveis parados no parque de estacionamento do miradouro do Rabaçal, no Paul da Serra. O nevoeiro é intenso naquela manhã de quinta-feira. A chuva cai miudinha, mas constante, empapando a terra e desenhando poças de água aqui e ali, que o animal serpenteia à procura de comida, e do dono que o deixou ali para morrer. Mais à frente, na estrada, o mesmo cenário. O cão é maior, parece um pastor-alemão 'arraçado', mas a fome, o corpo encharcado, o olhar perdido e suplicante é em tudo igual ao que o seu colega de infortúnio apresenta. Vai caminhado sem pressa pela estrada, detendo-se na berma quando avista um automóvel, para olhar fixamente para o interior, mas foge, desconfiado, quando alguém se aproxima. Ambos foram abandonados ali por quem confiavam mais, e agora sobrevivem com a pouca comida que encontram na berma da estrada, atirada por algum automóvel que passa, ou que lhes vai sendo dada pelos turistas que frequentam a zona. Naquela de quinta-feira não estão com muita sorte. Os turistas saem apressados dos carros, e não se detêm no parque de estacionamento que, cercado pelo nevoeiro, não deixa ver a beleza do planalto. Descem rápido rumo ao Rabaçal, e os animais ficam entre os carros, à procura, talvez, de um pouco de carinho. E mesmo nos dias em que alguma comida sai das mãos dos turistas, é sempre pouco. Muito pouco para sobreviverem. Basta olhar para os números. "Já vi mais de 10 naquela zona, agora só lá andam três ou quatro", diz João, um caçador que aquece a garganta com uma poncha, na pousada do Paul da Serra, abanando a cabeça em sinal de discordância."Não sei como é que alguém pode fazer isso a um amigo", questiona, apontando para um atrelado próximo. "Os meus cães estão ali, e mais do que animais, são os meus companheiros". Dos três que João diz que habitam na zona do Rabaçal, o DIÁRIO só encontrou dois, indicando que o terceiro não sobreviveu, e já não faz parte das "vergonhosas" estatísticas de animais que vagueiam abandonados as ruas da Região.Mas fazem João, algumas pessoas fazem isso a um "amigo". O Paul da Serra, por ser pouco movimentado é um dos locais onde isto mais acontece, sinal claro de que quem abandona os animais sabe que o que está a fazer é reprovável. Por isso escolhem 'atraiçoar' os cães longe de testemunhas, como acontece na zona da Choupana, nas imediações do Estádio da Madeira. Aqui, além da fome, da sede, do frio, os cães ainda enfrentam outros perigos, de morte mais imediata. Existem relatos da colocação de armadilhas para cães em terrenos privados, longe da vista de quem passa pelo Caminho dos Pretos ou nos arruamentos circundantes. "Já ouvi falar nisso, mas nunca vi nada", confessa um funcionário do estádio, acrescentando que as armadilhas eram para evitar que os cães matassem as cabras. "Antes havia muitos cachorros por aqui, agora só de vez em quando é que aparecem um ou outro", diz, varrendo a zona com o olhar à procura de algum exemplo. Não encontra, mas mais abaixo, na descida para o Largo do Miranda, encontramos dois. O primeiro, franzino de nascença, aparece atrás de uma curva com o pêlo encardido pela falta de cuidados. Quase parece saudável a cauda a abanar para os carros que passam, mas o ar cansado mostra que anda nas ruas há demasiado tempo. O segundo é um 'esqueleto'. Outrora elegante, se olharmos para a compleição física, este 'rafeiro' descansa à porta de uma casa onde, da rua, consegue-se ver uma casota de cão, de certeza muito mais feliz do que ele. Levanta-se em silêncio - o silêncio é comum a todos os animais que encontramos abandonados, como se não quisessem acusar que os atirou para a rua - quando o carro passa, e a pele colada ao corpo revela a fome que tem passado, há muito tempo. Este cão, este corpo martirizado, é um símbolo dos maus tratos e do abandono que por ano, só no Funchal, segundo as contas dos bombeiros, vitima mais de 600 animais na Região. Isto apesar da legislação punir estas práticas. Isto apesar das campanhas de sensibilização. Isto apesar da crueldade do acto de abandonar um animal para morrer. "Falta cidadania, falta humanidade, falta cultura e sensibilidade, falta tudo às pessoas que fazem isso", acusa Fátima Gonçalves, responsável na Madeira pela 'Associação Pata - Porque os animais também se amam'. Para ela é necessário leis mais duras para quem maltrata e abandona os animais. "O que existe é uma coima, que na maioria das vezes nem é paga", explica, dizendo que só as penas de prisão são adequadas para punir estas práticas. "Saiu, há poucos dias, um diploma que prevê penas de prisão para quem promova ou participe em lutas de cães, e essa penalização deveria ser alargada ao abandono e aos maus tratos", defende Fátima Gonçalves, que acredita que o mais importante é prevenir. "Uma cadela com uma vida reprodutiva de seis anos, pode dar à luz a mais de seis mil cães, daí que é necessário sensibilizar as pessoas para a importância da esterilização dos animais", diz a responsável pela 'Pata', lembrando que as pessoas que querem ter uma ninhada devem pensar muito bem antes. "Mesmo que consigam dar os filhotes todos, esses filhotes vão ter filhotes e alguns vão acabar nas ruas", alerta. Foi esse o destino dos cães do Paul da Serra, dos da Choupana, e de todos os outros que percorrem as ruas madeirenses, à procura de comida, de carinho e de um dono que não os trate como brinquedos descartáveis.
Márcio Berenguer
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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Carta DN Madeira

Esta Carta de Leitores que saiu hoje no DN tocou-me. Sei perfeitamente a angústia que estas pessoas estão sentindo pois também eu passo por isso.
Deixo aqui a carta...

Natália Vieira

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P'Neco Anabela Sousa
Carta de um cão
Data: 06-11-2009

Sou um cão velho, tenho 14 anos. Sou feliz, tenho donos que gostam de mim, que sempre me deram carinho e atenção. Mas agora estou doente, sinto dores, estou cansado e os meus donos têm pouco dinheiro, levaram-me ao veterinário, fui muito bem atendido, a minha dona estava nervosa, o meu dono estava triste e eu só pensava: - Não fiquem assim, eu vou ficar bom. Após a consulta voltei para casa, já estava melhor, mas percebi que os meus donos continuavam ansiosos e tristes. Percebi finalmente porquê - tinham pouco dinheiro e cuidar de um cão não é fácil. Não há ajudas de ninguém, não há Centro de Saúde para ir, como os meus donos vão quando se sentem doentes. Tudo é pago e é muito caro, não há comparticipações. Os meus donos gastaram o resto do dinheiro que tinham para passar o mês, tiveram que pagar consulta, parece que preciso de uma ração especial, tive de fazer análises, tenho vacinas para levar... Tenho colegas cães na mesma situação ou ainda piores do que eu. Nas noticias, só se fala em casos de abandono, maus tratos. Mas existem muitos donos bons, como os meus, que querem cuidar dos seus cães, tratá-los, mas que por vezes, só dar carinho não é sufiente, é preciso ter dinheiro. No carro a caminho de casa, a minha dona chorava, porque sabe que eu estou velho e que daqui para a frente vou precisar de cuidados, de medicamentos, e que ela não vai poder pagar.Percebi que uma das hipóteses era me eutanasiar, porque eu estou velho. Mas eu não quero morrer, sabendo do desgosto que os meus donos vão ter por me mandar abater, só porque não têm dinheiro para cuidar de mim. A minha dona desesperada já dizia que não queria mais cães, porque era doloroso ver-nos morrer sem dignidade. Há dias um cão meu vizinho- o Bobby, ouviu a sua dona dizer, que até queria ter mais um cão, mas que para tratá-lo como deve ser, é muito caro, que não há nehuma clínica veterinária pública e mais barata, e por isso era melhor não. O Bobby ficou triste, ele queria uma companhia, porque os seus donos vão trabalhar o dia todo e ele fica só. Nós cães somos amigos, leais, brincalhões, porque é que não existem leis para nos proteger, e para ajudar quem nos protege.

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